CENTER FERTIN ACREDITA NA LENTA RETOMADA DO MERCADO

CENTER FERTIN – Depois de entrevistas com executivos de empresas fabricantes de materiais de construção, a revista Revenda Construção está ouvindo a opinião de lojistas e atacadistas que vendem materiais de construção, sobre o atual momento da economia. E começamos com Victor Damião, diretor comercial da Center Fertin.

Sua empresa está em operação ou fechada?

A empresa teve as vendas suspensas entre os dias 24/03 a 29/03. A partir do dia 30/03, começamos a retomada parcial das vendas para atender cidades que já haviam autorizado o funcionamento das lojas de materiais de construção, como Guarulhos e Bertioga. O cenário melhorou após a publicação do decreto do prefeito Bruno Covas, autorizando o funcionamento também na cidade de São Paulo.

Funcionários foram demitidos?

Até o momento não, e esperamos passar por todo esse período sem a necessidade de demitir nenhum colaborador.

O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?

Sim. Sempre temos a preocupação de manter um bom estoque para evitar a falta de mercadoria aos nossos clientes.

Quando acredita na retomada das operações?

Acredito que será um processo gradual, e que dependerá de quanto tempo durarão as medidas restritivas. Não acredito que as medidas serão suspensas todas de uma única vez; elas devem ser suspensas gradualmente para que o governo possa sentir como o vírus se comportará na sociedade. De qualquer forma, acredito que a retomada plena da operação levará meses após o fim de todas as medidas restritivas, mesmo com todos os incentivos do governo. O vírus causará um forte impacto na economia.

E o que o sr. prevê para este ano em termos de desempenho da sua empresa?

Difícil prever. Tudo dependerá de quanto tempo levaremos para superar o pico da pandemia. O ano, até meados de março, vinha muito bem e com ótimas previsões de crescimento. Com o atual cenário, tudo muda… mas não acredito que teremos um ano perdido, como alguns têm defendido.

A empresa está negociando com entidades governamentais para amenizar os prejuízos neste período de desabastecimento?

Não diretamente. Mantemos contato com empresas que estão e seguimos acompanhando tudo de perto.