FORTLEV AGUARDA RETOMADA RAPIDAMENTE

FORTLEV – A revista Revenda Construção está ouvindo os fabricantes, lojistas e atacadistas de materiais de construção para saber como estão enfrentando o atual momento provocado pelo novo Coronavírus.

O diretor Comercial e de Marketing da Fortlev, Wenzel Rego, informa que a empresa está seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde e dos governos locais e, por isso, paralisou as operações.

Mas não estão totalmente parados. “Uma equipe da Fortlev está trabalhando em home office para orientar e tirar dúvidas de representantes e clientes. Estamos recebendo feedbacks positivos quanto a esse canal de atendimento”, explica.

Até o momento, não houve demissões na empresa e tão logo o mercado se normalize, a Fortlev está preparada para atender a retomada.

Wenzel acrescenta que é difícil prever o fim da crise. “Já começamos a ver decretos que permitem a abertura de lojas em nosso setor em alguns estados, pois foram consideradas como serviços essenciais. Mas, em primeiro lugar, estamos cuidando de nossas pessoas e, por isso, continuamos a seguir as devidas recomendações dos órgãos competentes.”

E ressalta que o ano vai ser difícil para toda a cadeia. “Com certeza, este cenário vai afetar diretamente os resultados das empresas, mas um prognóstico mais assertivo é difícil, pois ainda estamos enfrentando a situação”, encerra.

Indústria de Materiais de Construção busca minimizar efeitos da pandemia do COVID-19

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou nessa segunda-feira, 30, a nova edição do seu Termômetro, pesquisa de opinião conduzida pela associação com as empresas associadas. A atual edição do estudo é o primeiro material produzido pela entidade após o início da pandemia do COVID-19 no Brasil e destaca a expectativa negativa do setor em relação ao seu faturamento em março e abril. A pesquisa demonstra também redução do otimismo do setor em relação ao governo, condições que, no entanto, não reverberaram ainda em demissões em larga escala.

O Termômetro da ABRAMAT revela que para 48% das empresas associadas o desempenho nas vendas em março foi considerado ruim ou muito ruim, enquanto 33% o consideram regular e as demais 19% bom. A expectativa sobre o desempenho nas vendas em abril é ruim ou muito ruim para 67% das empresas, enquanto 33% vislumbram período regular, não há expectativa positiva para o próximo mês.

Os reflexos podem ser observados nos demais indicadores da pesquisa. Quando perguntadas sobre as expectativas sobre ações governamentais, predomina nas empresas a indiferença, sentimento de 67% das associadas. Para 24%pessimismo, e as demais 9% otimismo. Em fevereiro, a edição anterior do termômetro da ABRAMAT indicava 25% de otimismo e 4% de pessimismo no setor em relação às ações governamentais.

A pretensão de investimentos no médio prazo caiu de 71%, em fevereiro, para 38% em março. O nível de utilização da capacidade instalada registrado foi de 65% no mês de março, em fevereiro o mesmo indicador apontava 70%. A variação negativa dos dois índices foram as maiores nos últimos 12 meses.

O cenário negativo, contudo, ainda não afetou os índices de emprego do setor, uma das prioridades da ABRAMAT nesse momento. “Desde o início dessa crise, os focos do setor foram muito claros. Em primeiro lugar prezar pela saúde das pessoas. Na sequência, o setor trabalha arduamente, em várias frentes, para preservar caixa e condição de solvência para efetuar os pagamentos, levando assim à manutenção dos empregos” comentou Rodrigo Navarro, presidente executivo da ABRAMAT. A indústria de materiais de construção é responsável pelo emprego de cerca de 620.000 pessoas por todo o Brasil.

O momento é de cooperação e ação, atentando à evolução da crise e agindo conforme as necessidades forem surgindo. “Temos mantido contato com as autoridades responsáveis, além de estarmos acompanhando pleitos de outros setores da economia, que muitas vezes apresentam propostas em sinergia com o que a construção civil também está precisando. É hora de trabalharmos em conjunto para, de forma criativa e proativa, chegarmos a respostas efetivas para esse momento e, na sequência, na retomada pós-crise“, completou Rodrigo Navarro.