O gerente comercial da Ghelplus Thiago Ruschel é mais um dos executivos entrevistados pela revista Revenda Construção para falar do atual momento da economia brasileira.
Sua empresa está em operação ou fechada?
Está operando minimamente, com trabalhos home office e urgências fabris intransferíveis que já tinham sido programadas anteriormente às medidas mais severas contra o COVID19.
Está fazendo alguma ação diferenciada para atender o varejo?
Tentamos entregar os produtos até o limite temporal possível, antes das paralizações. Atualmente, estamos em contato com o varejo e os representantes comerciais para levantar as necessidades especiais de nossos clientes. Contudo, existe uma precaução generalizada quanto ao cliente varejista estar ou não podendo receber produtos. Também da nossa parte estamos inseguros no despacho logístico devido aos bloqueios governamentais diferenciados para cada região. Estamos mantendo o cliente informado da situação e estudando e resolvendo caso a caso.
Funcionários foram demitidos?
Não. A empresa irá relutar em não demitir até que possível.
O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?
Sim, nossa empresa sempre operou com uma filosofia de ter disponibilidade alta de estoques, isso para garantir entregas imediatas e picos de vendas inesperados. Trabalhamos com uma boa folga de saldo de estoques com o objetivo de ser um garantidor aos clientes para quando estes estiverem em momentos de suas oportunidades.
Quando acredita na retomada das operações?
Estamos torcendo o quanto antes, não temos previsão, pensamos que na próxima semana (a entrevista foi feita no início de abril) começa tudo deverá normalizar.
E o que o sr. prevê para este ano em termos de desempenho da sua indústria?
Essa intempestividade nos balançou, sacudiu nossa confiança. Ainda estamos em estado de observação. No momento é impossível fazer qualquer previsão. Trabalhamos firmes e positivos, pois é a única forma de conseguirmos atravessar essa tempestade.
A empresa está negociando com entidades governamentais para amenizar os prejuízos neste período de desabastecimento?
Estamos negociando via entidades representativas das indústrias e comércios.