VIQUA ACREDITA NA RETOMADA SÓ EM 2021

VIQUA – O presidente da Viqua Daniel Junior, respondeu às perguntas da revista Revenda Construção sobre o atual momento da economia brasileira e as atitudes tomadas pela empresa.

Sua empresa está em operação ou fechada?

Estamos operando com 50% da capacidade produtiva da fábrica, respeitando todas as recomendações do Ministério da Saúde e do Governo de SC. Todo o nosso administrativo está trabalhando home office. E agora neste mês de abril estamos com jornada reduzida, revezando as equipes operacionais, para que não haja grande circulação de pessoas dentro da fábrica.

Está fazendo alguma ação diferenciada para atender o varejo?

Infelizmente, o setor de material de construção não faz parte do grupo de mercados essenciais, ou seja muito deles estão de portas fechadas. Os que estão abertos estão com movimento muito baixo, mas continuamos atendendo normalmente, com nossos vendedores e televendas.

Funcionários foram demitidos?

Apenas os que estavam em período de experiência e poucos em função de mudanças de estruturas internas, mas estamos mantendo a equipe com redução de carga horária e salários pois entendemos que a crise será passageira e retomaremos as atividades em breve. Uma boa equipe leva tempo a se formar e não queremos perder essa força.

O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?

Sim, estamos com nossos estoques abastecidos e prontos para recuperar os meses de faturamento abaixo da meta por conta da crise do coronavírus.

Quando acredita na retomada das operações?

Estamos trabalhando com o cenário de mais 2 meses de vendas muito baixas e a partir daí uma leve recuperação mês a mês. A volta a normalidade só deve ocorrer no início de 2021.

E o que o sr. prevê para este ano em termos de desempenho da sua indústria?

É muito cedo para previsões, as associações de classe estão trabalhando para dar apoio ao governo e as empresas no curto prazo. Acredito que final de abril poderemos traçar alguns cenários para o ano.

A empresa está negociando com entidades governamentais para amenizar os prejuízos neste período de desabastecimento?

Sim, estamos estudando todas as novas leis e aplicando todas que nos ajudam a preservar o negócio e as pessoas. As conversas com os sindicatos são quase diárias.