A COMBINAÇÃO DE PISOS E REVESTIMENTOS FRIOS NUMA MESMA OBRA

Fechando a sequência de três artigos sobre o consumo de pisos e revestimentos frios, tendo como base uma pesquisa realizada pelo DataMkt Construção – sistema de inteligência de mercado cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca –, com 900 consumidores que realizaram reformas e obras residenciais, no período de maio de 2017 a abril de 2018, vamos analisar de que maneira os consumidores de piso cerâmico, porcelanato e revestimento cerâmico para parede os combinaram numa mesma obra.

Recapitulando dados dos artigos anteriores, do total de entrevistados, 62,4% trocaram pisos e revestimentos em geral, sendo que os três tipos mais colocados nas residências foram: piso cerâmico, com 54,6%; porcelanato, com 46,9%; e revestimento cerâmico para parede, com 38,8%.

Mas, é de se esperar que esses consumidores os combinaram durante a obra, correto? Sim, para a maior parte.

Dos 54,6% dos entrevistados que colocaram piso cerâmico, 19,4% não os combinaram, nem com porcelanato, nem com revestimento cerâmico para parede. Porém, 16,7% compraram e colocaram, também, revestimento cerâmico para parede, e, 12,3%, porcelanato.

Já porcelanato foi comprado e colocado com exclusividade por 22% dos entrevistados. Porém, outros 12,3% os combinaram com piso cerâmico, e, 6,4%, com revestimento cerâmico para parede.

Por fim, revestimento cerâmico para parede foi comprado e colocado com exclusividade por 9,5% dos entrevistados. Porém, outros 16,7% os combinaram com piso cerâmico, e, 6,4%, com porcelanato.

Por fim, 6,2% combinaram os três tipos de pisos e revestimentos frios numa mesma obra.

Vemos, portanto, que, ao considerarmos os três tipos, a maior parte é comprada e colocada de maneira combinada numa obra residencial, com maior índice de exclusividade para porcelanato e, menor, para revestimento cerâmico para parede.

De qualquer maneira, é claro que são vendas sinérgicas, que devidamente estimuladas pelas indústrias e varejistas, podem potencializar umas às outras, inspirar os consumidores com combinações criativas, de acordo com o seu poder aquisitivo e a imaginação.