TECNOLOGIA AMANCO WAVIN CONTRA DESPERDÍCIO DA ÁGUA

AMANCO – A Amanco Wavin, empresa de soluções integradas de saneamento e uma das maiores fabricantes de tubos e conexões, acaba de anunciar os resultados da parceria com a Microsoft e a SANASA para a redução de perdas de água em Campinas (SP). Em um ano de operação, o projeto alcançou economia de 370.442 mil metros cúbicos de água, volume equivalente a 151 piscinas olímpicas.
Iniciado em julho de 2024, o acordo tem como objetivo reduzir o desperdício de água em Campinas (SP), uma das cidades mais afetadas pela escassez hídrica no estado, agravada por períodos de estiagem e irregularidade das chuvas. Segundo informações do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), em 2023 a média nacional de perda de água no Brasil foi de 40,3%.
A previsão do projeto é, em 10 anos, cobrir toda a cidade de Campinas, chegando a uma economia total de 18 milhões de metros cúbicos, por meio do Serviço de Gestão de Redes de Água e Esgoto, solução inteligente da Amanco Wavin. A tecnologia combina algoritmos de aprendizado de máquina e análise em nuvem com uma central de monitoramento 24 horas, localizada em São Paulo.
Por meio do Sistema de Gerenciamento de Redes, a equipe de engenharia da Amanco Wavin analisa os eventos gerados, como vazamentos, rompimentos e falhas em ativos para agir antes que causem interrupções no abastecimento. Com base em insights preditivos e acionáveis, a ferramenta permite que a companhia priorize reparos, reduza a água não faturada e aumente a eficiência da rede.
No primeiro ano, o projeto superou as metas iniciais: foram instalados 120 Distritos de Medição e Controle (DMCs) e 109 monitorados, abrangendo cerca 19% de ligações do município.
“A ampliação do projeto reforça nossa preocupação com a escassez hídrica. Enfrentamos um desafio histórico no setor, com redes antigas e perdas significativas, por isso nosso foco está em identificar esses gargalos e atuar de forma estratégica para tornar o abastecimento mais eficiente e sustentável”, diz Fabiana Castro, Diretora de Infraestrutura e Novos Negócios da Amanco Wavin. Atualmente, a solução da companhia está presente em 14 cidades brasileiras, com parceria ativa com dez companhias de saneamento.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado dessa parceria. Em tempos de mudanças climáticas e crises hídricas, garantir que menos água se perca nas tubulações é promover segurança hídrica para Campinas”, comemora o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.
Em expansão global, o Serviço de Gestão de Redes de Água e Esgoto da Amanco Wavin está no mercado há 10 anos e já evitou o desperdício de mais de 28 milhões de metros cúbicos de água com operações em 15 países. Ao todo, foram monitorados 85 mil quilômetros de redes, impactando mais de 16 milhões de pessoas.
“Nossas soluções buscam transformar o cenário atual, em que boa parte da água tratada ainda se perde. Investir em tecnologias que tornem o uso desse recurso mais eficiente é fundamental para garantir um futuro sustentável. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais essa presença, fortalecendo parcerias e levando inovação a novas cidades”, finaliza Fabiana.
Entenda o papel de cada empresa
Microsoft: responsável pela iniciativa, tendo como projeto alcançar a meta global de ser positiva em água até 2030, apoiando-se em cinco pilares: reduzir consumo nas operações, repor mais água do que usa em regiões prioritárias, ampliar acesso a água e saneamento, impulsionar inovação via digitalização e apoiar políticas públicas de gestão hídrica.
Amanco Wavin: é responsável pela tecnologia que torna o projeto possível. A empresa desenvolveu e opera o Serviço de Gestão de Redes de Água e Esgoto, solução inteligente que monitora continuamente as redes, identifica perdas e orienta ações preventivas para aumentar a eficiência hídrica.
SANASA: companhia responsável pelo abastecimento de Campinas (SP) e beneficiária da parceria entre Microsoft e Amanco Wavin. O município foi escolhido por estar em uma região com histórico de escassez hídrica, marcada por sete secas na última década e forte dependência da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), que responde por mais de 70% do abastecimento de água do estado.