PRYSMIAN – Três anos após sua criação, o programa Elas na Indústria, da Prysmian, já impactou diretamente a vida de mais de 150 mulheres e vem consolidando um novo cenário nas operações industriais da empresa no Brasil.
A iniciativa, que nasceu em 2022, tornou-se um pilar estratégico na política de diversidade, equidade e inclusão da empresa, ampliando a representatividade feminina nos setores de produção e logística, ambientes tradicionalmente caracterizados por uma maior presença masculina.
A taxa de retenção das mulheres contratadas pelo programa já atinge 59%, um índice que reforça sua sustentabilidade e impacto de longo prazo. Em 2024, a Prysmian encerrou o ano com 23% de mulheres em seu quadro operacional, avanço que coloca a empresa muito próxima de atingir a meta de 25% até o fim de 2025.
Ativo nas unidades de Poços de Caldas (MG), Sorocaba (SP) e Vila Velha (ES), o programa alia formação técnica e prática em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), bem como oportunidades de carreira e impacto social nas comunidades locais.
Formação e integração
O Elas na Indústria foi criado para formar mulheres que desejam ingressar no setor fabril, sem que a experiência prévia no ramo seja um empecilho. Com a estrutura do SENAI, a Prysmian oferece um ciclo de treinamento que combina aulas teóricas com vivências práticas dentro da fábrica.
O modelo-piloto do programa teve início em Poços de Caldas, com duração de seis meses. Nesse período, as participantes, foram contratadas em regime de meio período, recebendo remuneração e benefícios proporcionais, enquanto passavam por capacitação técnica, aulas de saúde e segurança, qualidade, processos, além de desenvolvimento de competências comportamentais.
Com a evolução do projeto e a chegada de mulheres com alguma vivência em fábricas, o curso foi ajustado para três meses, mantendo a parceria com o SENAI e a alternância entre teoria e prática na fábrica. Ao término das aulas, as aprovadas passaram a integrar o quadro de colaboradores da Prysmian em regime integral.
Quebra de paradigmas e impacto interno
Além de formar profissionais, o programa proporcionou transformação social. Muitas participantes ingressaram sem histórico formal de trabalho e hoje atuam como operadoras industriais com a devida qualificação. Algumas, inclusive, retomaram os estudos, enquanto outras mudaram de área dentro da própria Prysmian, ganhando autonomia, autoestima e perspectiva de carreira.
Para a Prysmian, o impacto foi igualmente relevante. A chegada das mulheres exigiu adaptações físicas e culturais internas, desde banheiros e vestiários até treinamentos de liderança para lidar com vieses inconscientes. O resultado foi uma revisão de processos, melhorias ergonômicas e rotinas mais inclusivas, com benefícios para toda a operação.
“O programa ‘Elas na Indústria’ proporcionou uma quebra de paradigma para a Prysmian ao provar que o processo de fabricação de cabos pode ser feito por pessoas bem capacitadas, independentemente do gênero. Ele ainda nos mostrou a força que a diversidade traz no sentido de repensar rotinas, melhorar práticas e desafiar padrões. Com a chegada de mais mulheres, reavaliamos processos e implementamos mudanças que beneficiaram toda a equipe”, afirma Ismael Silva, Diretor de Recursos Humanos da Prysmian no Brasil.
Desafios e próximos passos
Apesar dos avanços, ainda existem desafios, como a adequação ergonômica em algumas funções, que hoje limitam a participação feminina em determinadas atividades. No momento, o projeto passa por uma revisão estratégica para que sejam analisados os aprendizados até aqui e identificadas as oportunidades de crescimento. Com isso, a Prysmian segue firme em seu objetivo de construir um ambiente cada vez mais e inclusivo para formar novas gerações de profissionais.
