PONTOS DE ATENÇÃO PARA E-COMMERCES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Como temos acompanhado nas últimas semanas, ao que tudo indica, quanto mais os consumidores de materiais de construção se habituam a utilizar os meios digitais para consultas e comparações de características de produtos e preços, e, também, compras, mais valorizada e importante, nesse processo, se torna a loja física.

Logo, especialmente no setor, os canais físicos são fundamentais como centros de experiências sensoriais e racionais, como, por exemplo, visualizar cores, verificar medidas, sentir texturas, testar encaixes, checar aplicabilidades, aprofundar informações técnicas etc.

Afinal, num setor caracterizado pelo longo e dispendioso ciclo de compras, quanto custaria, financeiramente e emocionalmente, a mão de obra parada numa residência devido a compras erradas ou entregas demoradas dos materiais para a obra?

Então, nesse espírito, vamos investigar as principais barreiras para compras de materiais de construção pela internet, segundo os próprios e-consumidores. 


Segundo o Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção 2018, que entrevistou 900 consumidores que haviam realizado obras/reformas residenciais nas quatro maiores regiões do Brasil, entre setembro de 2017 e agosto de 2018, 17,1% realizaram compras de materiais de construção em e-commerces.

Sempre ressaltando que os entrevistados eram estimulados a marcarem os canais de compra utilizados, independentemente do número de itens, volume ou valores gastos – podendo ser até mesmo um só item –; desses e-consumidores, 78,3% utilizaram e-commerces especializados em materiais de construção, e, 52,6%, outros tipos de e-commerces nacionais e/ou internacionais.

O que significa também que, em números arredondados, 47,5% utilizaram exclusivamente os e-commerces de materiais de construção; 21,8%, outros tipos de e-commerces , e, 30,8%, ambos.

Ainda, investigando essa amostra, 48,4% disseram que a maior dificuldade encontrada durante as compras foi “ter de pagar o valor do frete”; para 35,7%, “demora do frete e prazo de entrega”; para 32,9%, “não conseguir conferir cores e sentir texturas”; para 27,1%, “não ter entrega imediata”, e, apenas para ficarmos nos cinco itens mais citados, para 26,1%, “não conseguir checar os encaixes das peças”.

Bem, quais desses itens não podem ser solucionados por meio de uma integração fluída entre os canais digitais e físicos?

Enfim, não se tratam de barreiras, mas sim, de oportunidades.

O sistema de compartilhamento de inteligência de mercado DataMkt Construção é cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca, empresas empenhadas em entender os novos tempos e contribuir para o crescimento e profissionalização do segmento.