LOJA ELÉTRICA – Wagner Mattos, diretor administrativo e financeiro da Loja Elétrica, foi entrevistado pela revista Revenda Construção para falar sobre a crise econômica provocada pelo novo coronavírus.
Sua empresa está em operação ou fechada?
A Loja Elétrica permanece em operação e com suas filiais abertas ao público. Por ser um estabelecimento que atende à construção civil e ao setor industrial, a empresa pode manter o funcionamento de suas lojas físicas, de acordo com a deliberação do Comitê Extraordinário Covid-19 nº 17, da Secretaria de Saúde, publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais no dia 22 de março de 2020 e também o Decreto Municipal nº 17.304, de 18 de março de 2020.
Está fazendo alguma ação diferenciada para atender o varejo?
Estamos atendendo, preferencialmente, emergências a hospitais, postos de saúde, supermercados, farmácias, laboratórios e outros setores que prestam serviços essenciais. Além disso, para quem adotou o home office e está precisando de material especializado, estamos dando orientações por meio de nossos consultores. Por exemplo, se o cliente precisa de um roteador para melhorar o sinal de internet em casa, nós damos também orientação sobre o equipamento mais adequado e o melhor local para a instalação. Para quem está seguindo as recomendações de não sair de casa, nós estamos dando mais atenção ao atendimento online e ampliamos as opções de entrega, incluindo aplicativo de delivery como alternativa. Para atender quem vai à loja, as filiais estão seguindo o protocolo de higiene e prevenção conforme as orientações da OMS para proteção de clientes e funcionários.
Funcionários foram demitidos?
Não. Nós afastamos os funcionários do grupo de risco, cuidando para que a saúde deles seja resguardada, e estamos trabalhando com o quadro de funcionários reduzido.
O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?
Estamos em contato frequente com nossos fornecedores a fim de manter o abastecimento do estoque e garantir o atendimento a todas as demandas.