MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: MELHORA A BASE, CAI O CRESCIMENTO?

Além dos níveis de emprego, que insistem em não melhorar na intensidade desejada, há outros indicativos que colocam sobre suspeição a consistência da atual recuperação econômica, que embora seja um fato, também se deve as bases comparativas muito baixas dos anos de 2015 e 2016. Um caso emblemático é o do comércio de material de construção, segundo o IBGE. Acompanhem o histórico dos últimos cinco meses: crescimento real de 18,6%, no comparativo outubro de 2017 com outubro de 2016, de 14,6%, no comparativo novembro de 2017 com novembro de 2016, de 8,8%, no comparativo dezembro de 2017 com dezembro de 2016, de 7,4%, no comparativo janeiro de 2018 com janeiro de 2017, e de 6%, no comparativo fevereiro de 2018 com fevereiro de 2017. É consensual que as variáveis políticas começaram a colar na economia, que a melhora substancial do consumo interno se deveu, em parte, a injeção de recursos do FGTS no mercado, em 2017, e, também, ao aumento da confiança dos consumidores já empregados, que acompanharam a discreta melhora dos índices de desemprego, e, paulatinamente, se sentiram mais seguros para comprar. Observemos: em março de 2017, comparado com março de 2016, o comércio do setor cresceu expressivos 9,6%, o que significa que o próximo relatório da Pesquisa Mensal do Comércio, previsto para o dia 11 de maio, será importante para além de avaliarmos o desempenho em março de 2018, também, checarmos, conjunturalmente, a solidez dessa recuperação.

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