Recentemente foram divulgados os dados do 39° Webshoppers da Ebit | Nielsen estimando um faturamento total de 53,2 bilhões de reais, em 2018, crescimento nominal de 11,5%, sobre o ano de 2017, considerando as vendas online de produtos em diversas categorias.

Dessas categorias, Casa & Decoração ocupa o terceiro lugar em volume financeiro, passando de 7,7% de share, em 2016, para 8,4%, em 2017, e, finalmente, 10%, em 2018, com participação estimada de 5,32 bilhões.

Já, em volume de pedidos, estima-se um total de 123 milhões, crescimento de 10,8%, sobre o ano de 2017, sendo que o segmento Casa & Decoração também ocupa o terceiro lugar, passando de 9,8%, em 2016, para 10,5%, em 2017, e, finalmente, 11,1%, em 2018, com participação estimada de 13,65 milhões de pedidos ano.

Enfim, na curva de aprendizado de compras de produtos para o lar pela internet, decoração evolui a passos largos.

Mas, como se comporta o ambiente online em relação aos materiais de construção?

Como vimos em artigos passados, a internet já desempenha um papel importante na fase de pesquisas e comparações anteriores às compras propriamente ditas, mas, em termos de faturamento, os comércios eletrônicos ainda são inexpressivos.

Porém, segundo o Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção, que entrevista anualmente 900 consumidores que realizaram grandes obras/reformas residenciais, a utilização dos comércios eletrônicos, especializados ou não, para compras dos materiais, cresceu na passagem de 2017 para 2018.

Considerando que os entrevistados eram estimulados a marcar os canais de compra, independentemente do valor gasto, volume ou número de itens comprados – podendo ser apenas um só item -, no Painel de 2017, 12,2% dos entrevistados disseram terem utilizado-os durante a obra. Em 2018, esse número subiu para 17,1%.

Segundo, ainda, a pesquisa, esse é o sétimo tipo de canal mais utilizado durante a obra/reforma, com predominância, em 2018, de consumidores da classe A, com 28,5%, e, da classe B, com 23,5%. Em termos de região, se destaca o Sudeste, com 22%, e a faixa etária de 40 a 49 anos, com 20,6% dos entrevistados.

Mas, não importa que a internet tenha sido usada para compra, por exemplo, de um só kit de pintura ou acessórios para banheiro, uma torneira, plugs, interruptores, extensões…

Até mesmo porque, há cinco anos, Casa & Decoração era apenas o sétimo segmento em volume de pedidos. Hoje, como vimos, é o terceiro em pedidos e faturamento.

No próximo artigo, retomaremos, como já prometido, as análises dos consumidores que utilizaram as mídias sociais para pesquisas dos materiais de construção.

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