É PARA A SUA PROTEÇÃO

Dados recentes do relatório Contas Nacionais Trimestrais do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – indicaram para o segundo ano de crescimento consecutivo do PIB, no comparativo com o ano anterior, de 1,1%.

E, se esse não é um numero animador, tampouco é desalentador, principalmente, quando comparado com a quinta queda consecutiva do PIB da Construção, que no acumulado quinquênio 2014/2015/2016/2017/2018 decresceu 27,7%, o maior entre todos os segmentos, sob a ótica da produção.

Apenas para efeito comparativo, mesmo com o PIB brasileiro crescendo pelo segundo ano consecutivo, no mesmo período de cinco anos, a composição de todas as  riquezas do país encolheu 4,1%.

E, será que esse ambiente recessivo impactou psicologicamente as famílias brasileiras, que reformaram suas residências nos últimos três anos?


Retomando dados do Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção e dos artigos anteriores, já sabemos que considerando 2.568 entrevistas com consumidores, que haviam realizado grandes reformas residenciais, divididas em 2016/2017/2018, na média, as três principais motivações para a realização dessas obras, foram: “oferecer maior conforto para a família”, com 55,4%; “deixar a casa mais bonita e mais nova”, com 54,5%; e, “resolver problemas estruturais”, com 38,9%.

Nesse artigo, aprofundaremos a sétima motivação mais citada: “aumentar a segurança da minha família”.

No Painel de 2016, essa foi uma das motivações para a realização da obra para 16,1% dos entrevistados; em 2017, para 13,2%; e, em 2018, para 12,2%. Aparentemente, com a discreta recuperação da economia, há uma também discreta tendência de diminuição dessa motivação.

Mas, como materializa-la numa obra residencial?

Considerando apenas os entrevistados do Painel de 2018, para 38,2% significa “colocar travas e fechaduras mais resistentes nas portas”; para 31,8%, “obras e itens para aumentar a segurança interna para crianças não se machucarem”; para 31,7%, “colocar grades nas janelas”; para 28,3%, ‘instalar sistemas eletrônicos de monitoramento como câmeras, vídeos porteiros e porteiros eletrônicos”; e, apenas para ficarmos nos cinco principais itens, para 28,1%, “colocar ou aumentar grades na entrada, portões, muros etc.”.

Nota-se, portanto, que ao falarmos de segurança residencial, ao considerarmos as principais obras nesse quesito, encontramos mercados promissores para as tradicionais travas, grades e fechaduras – melhor ainda, se essas últimas combinarem segurança com beleza –; produtos que aumentem a segurança nos ambientes internos para as crianças – pesquisas DataMkt Construção comprovam que os consumidores pós-crise estão passando mais tempo dentro dos seus lares –; e, um avanço no uso de tecnologia para esse fim – passando de 21,9%, em 2017, para 28,3%, em 2018, como já mencionado acima.

No próximo artigo aprofundaremos dados de entrevistados que aproveitaram a obra para, também, decorar suas residências, incluindo a compra de móveis.

O sistema de compartilhamento de inteligência de mercado DataMKt Construção é cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca, empresas empenhadas em entender os novos tempos e contribuir para o crescimento e profissionalização do segmento.