HÁ DE SE TER RIGOR TÉCNICO, MAS SEM PERDER A BELEZA

Com o fechamento da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, apontando para um crescimento de 3,5%, no volume de vendas (nominal deflacionado) do comércio de materiais de construção, no comparativo ano de 2018 com ano de 2017, o segundo crescimento consecutivo anual, após queda de 18,2%, no acumulado triênio 2014/2015/2016, encerramos o ano passado em 6,6% acima do faturamento do setor no ano de 2011, ou, 1,3%, abaixo do faturamento do setor no ano de 2012.

Será longo e trabalhoso o caminho da retomada do faturamento real ao mesmo nível de 2013, ápice do setor na série histórica do IBGE, porém, certamente, será um percurso mais curto e natural para as empresas que compreenderem as motivações e desejos dos novos consumidores de materiais de construção.

Acompanharemos, então, nos próximos meses, a jornada de compra desses consumidores, tendo como base o Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção, inseridos, sempre que possível, em dados secundários das fontes mais fidedignas , como, por exemplo, o IBGE.

E, já que tocamos no assunto “motivação”, o que de fato motiva os consumidores a reformarem suas residências?


Considerando 2.568 entrevistados que haviam realizado reformas/obras residenciais, divididos nos Painéis de 2016/2017/2018, na média desses anos, destacaram-se: “oferecer maior conforto para minha família”, com 55,4%, e, “deixar a casa mais bonita e mais nova”, com 54,5%.

Vemos, então, um equilíbrio entre uma motivação de viés racional e, outra, meramente estética.

Em outras palavras, não decepcionar e aumentar a conversão das vendas para os consumidores de materiais de construção, provavelmente, significa entregar um atendimento, em todos os pontos de contato, que contemple segurança técnica e beleza estética.

E, se considerarmos os dados apresentados pelo Juntos Somos +, programa de relacionamento entre indústrias e lojistas, que estima a utilização de mais de 300 produtos para a construção de uma residência, esse conceito poderá ser apropriado, de maneira balanceada, por todas as indústrias  do setor: cimento, banheiro de novela, cor da estação.

Já, para o varejo multicategorias, independentemente do porte, esse conceito poderá ser apropriado de maneira absoluta durante a permanência do consumidor no ponto de venda.

Na próxima semana abordaremos a terceira maior motivação para a realização da reforma/obra residencial: resolver problemas estruturais.

O sistema de compartilhamento de inteligência de mercado DataMKt Construção é cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca, empresas empenhadas em entender os novos tempos e contribuir para o crescimento e profissionalização do segmento.