COMO GARANTIR A PROTEÇÃO NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

SIL – A Sil Fios e Cabos Elétricos, com 49 anos de trajetória e sediada em Guarulhos, município da Grande São Paulo, tem como missão não apenas fornecer produtos de alta qualidade para o mercado de cabos de baixa tensão, mas também o compromisso de promover a segurança nas instalações elétricas. E a melhor forma encontrada é o compartilhamento de conhecimento e orientações aos consumidores e instaladores, de forma a garantir que as instalações elétricas sejam realizadas de maneira confiável e segura.

“Sabemos que eliminar os riscos é fundamental para preservar vidas e proteger patrimônios. Por isso, sempre enfatizamos as essas questões que, combinadas com um material de excelência, são essenciais para a redução de acidentes”, explica Nelson Volyk, gerente de Engenharia de Produto da Sil Fios e Cabos Elétricos. De acordo com ele, os problemas são desde pequenos choques elétricos, sobrecargas e curtos-circuitos que incorrem em grandes problemas como incêndiosAssim, a chave está ancorada no conhecimento básico sobre as instalações elétricas e, por isso a Sil destaca os pontos principais de atenção no momento da compra de equipamentos para um imóvel:

 

Quadro de distribuição

O quadro de distribuição é o coração da instalação elétrica e responsável por distribuir a energia para diferentes circuitos da casa. “A energia da rua passa pelo medidor da concessionária, também nomeado como relógio, e segue pelos condutores elétricos até o quadro de distribuição onde estão os disjuntores, dispositivo DR e, opcionalmente, o DPS”, explica Nelson Volyk.

 

Disjuntores

Nessa estrutura, os disjuntores desempenham duas funções essenciais. Em primeiro lugar, protegem os circuitos contra sobrecargas, ou seja, a passagem de mais energia do que a capacidade prevista para as instalações. Segundo o especialista da Sil Fios e Cabos Elétricos, o valor nominal do disjuntor deve ser crucialmente respeitado. “Com ele, a quantidade de energia é limitada, evitando o aquecimento excessivo e riscos de incêndios”, detalha. A segunda função do elemento é desligar instantaneamente o circuito, caso haja um curto-circuito.

Para chegar nessa definição, um profissional qualificado é quem pode avaliar o valor dos disjuntores e, porventura, indicar uma substituição dentro dos parâmetros da instalação. O principal benefício é, sem sombra de dúvidas, a proteção contra danos graves decorrentes de curtos. “Por meio desse acionamento, o desligamento de um disjuntor contribui para zelar a integridade e a continuidade do funcionamento dos demais”, completa o gerente.

Ainda de acordo com a Sil, não existe uma quantidade mínima ou máxima de disjuntores presentes em uma instalação, uma vez que essa definição acontece em função do projeto elétrico da edificação. De modo geral, um quadro é dividido entre circuitos de tomadas, iluminação e outros específicos para produtos de maior consumo elétrico, como chuveiros e torneira elétrica.

O que é o Dispositivo Diferencial Residual (DR) e o Dispositivo de Proteção Contra Surto (DPS)

Obrigatório nas instalações, o Dispositivo Diferencial Residual (DR) é essencial em locais com contato direto com água, como cozinhas e banheiros, como meio de proteção contra choques elétricos. Ao desconectar o circuito por conta de qualquer corrente de fuga, como, por exemplo, uma pessoa levando um choque, o objetivo é evitar acidentes fatais. “Sempre ressalto que ele não é uma opção, mas sim completamente necessário. Em tempos passados, muitas instalações antigas não usavam o DR devido ao seu custo elevado, mas atualmente, com os preços mais baixos, a decisão de não usar é injustificável”, enfatiza Nelson.  Como referência, o DR usado na instalação residencial é de 30 mA, um indicador suficiente para, durante a ocorrência de um choque elétrico, ser desarmado antes de oferecer risco de vida.

Já o Dispositivo de Proteção Contra Surto (DPS) também é aconselhado, mas de acordo com as normas não é obrigatório em todas as instalações. Sua função principal é preservar os equipamentos conectados à rede elétrica em situações como descargas atmosféricas e picos de tensão provenientes da concessionária. Embora os circuitos de iluminação geralmente não apresentem riscos significativos, é nas tomadas de uso geral que devem estar concentradas uma atenção especial.

 

Tomadas 10 A e 20 A

As tomadas de uso geral, com capacidade de 10 A, são indicadas para produtos que consomem até esse limite. Entretanto as de 20 A atendem produtos com consumo entre 10,1 A e 20 A. “Infelizmente, muitas pessoas utilizam adaptadores ou trocam a tomada de 10 para 20 A, gerando aquecimento e sobrecarga que eleva a conta de energia. É importante evitar essas práticas e sempre considerar os dispositivos adequados”, pontua Nelson.

A Sil Fios e Cabos Elétrica alerta que o consumidor precisa estar atento à qualidade dos cabos de energia utilizados na instalação. Cabos desbitolados, com menos cobre do que o exigido pelas normas técnicas brasileiras, comprometem a condução de corrente elétrica e acarreta aquecimentos perigosos.

No portfólio da Sil Fios e Cabos Elétricos, os mais empregados nos projetos de instalação são o Cabo FlexSil 750V, com isolação em PVC e reconhecido por sua excelente flexibilidade e facilidade para a instalação, e o Cabo Flexível Silnax 0,6/1kV HEPR 90⁰C, que além da isolação em HEPR possui uma cobertura em PVC. A decisão entre os dois produtos é feita de acordo com as especificidades do circuito e a localização. “O Flexsil 750V é recomendado para instalações protegidas e dentro de eletrodutos, enquanto o Silnax tem uma aplicação mais ampla, em que além da utilização em eletroduto, também pode ser inserido em bandejas e leitos”, conclui Nelson.