ROCO – Anderson Rosa, diretor comercial da Roco, foi entrevistado pela revista Revenda Construção para contar um pouco das ações tomadas pela empresa neste momento.
Sua empresa está em operação ou fechada?
Conforme decreto do governador do estado de Santa Catarina, estamos operado com redução no quadro de funcionários de até 50%. Tomamos algumas atitudes como disponibilizar álcool em gel em vários pontos da empresa juntamente com informativos sobre o novo coronavírus. O administrativo está operando em home office e na indústria todas os ambientes estão sendo mantidos ventilados.
Está fazendo alguma ação diferenciada para atender o varejo?
Estamos nosesforçando ao máximo para atender normalmente os que necessitam de algo da nossa indústria.
Funcionários foram demitidos?
Estamos nos organizado para não demitir ninguém, mas vamos precisar contar com a ajuda do governo para conseguirmos manter esse objetivo. Será um dos maiores desafios da empresa para 2020. Hoje, contamos com 27 colaboradores.
O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?
Sim, sempre trabalhamos para atender o estoque na empresa e não para os pedidos. Atualmente, temos estoque para 30 dias de matéria-prima e mais 30 dias para produtos prontos. Fora isso. usamos essa ocasião para reforçar o nosso estoque ainda mais. Utilizamos estes dias difíceis sem faturamento para organizar a curva ABC dos produtos.
Quando acredita na retomada das operações?
Gostaria que isso chegasse ao fim o mais rápido possível, acredito muito no nosso povo que sempre consegue se erguer rapidamente. O povo precisa trabalhar e nós precisamos manter a economia girando. A hora é de se ajudar e não manter essa crise política que vem prejudicando a nossa nação há um bom tempo. O ramo da construção civil é um termômetro da nossa economia e precisamos cuidar bem dela.
E o que o sr. prevê para este ano em termos de desempenho da sua indústria?
Bom, a minha empresa vem em uma crescente muito boa! A Roco cresceu ano passado 53% e para esse ano vamos depender muito de retornar as atividades o mais rápido possível. Mas volto a afirmar que acredito muito no nosso povo e, principalmente, no meu mercado que precisa de itens de necessidade e não de praticidade.
A empresa está negociando com entidades governamentais para amenizar os prejuízos neste período de desabastecimento?
Sim! No meu entender, não tem outro caminho.Vamos tomar ações em cima do governo do estado e do governo federal.