TRAMONTINA MANTÉM CENTROS LOGÍSTICOS

Tramontina – Clovis Tramontina, Presidente do Conselho de Administração da Tramontina, uma das maiores empresas do Brasil, é o nosso entrevistado para falar sobre a atual situação que estamos vivendo.

Sua empresa está em operação ou fechada? 

Todas as unidades fabris estão com atividades paralisadas e as áreas administrativas em home office.

A empresa está fazendo alguma ação diferenciada para atender o varejo?

Estamos concentrados em manter nossos Centros Logísticos em todo o Brasil – atuando de forma responsável, segura e organizada – com pequenos grupos de funcionários revezando em horários especiais e seguindo todos os cuidados recomendados pelas autoridades de saúde para evitar o desabastecimento de produtos ao mercado. Nossos armazéns têm estoques suficientes para todo o mês de abril.

Funcionários foram demitidos?

Nenhum funcionário foi demitido. As equipes – de acordo com os critérios legais e dentro das peculiaridades que cada função exige – estão divididas em grupos: em férias coletivas, em formato de flexibilização de horários e/ou home office. Isso é válido para todos e a empresa está sempre muito atenta às pessoas mais suscetíveis ao vírus: aquelas que têm mais de 60 anos, gestantes ou com algum problema de saúde.

O estoque de produtos será suficiente para atender aos pedidos quando normalizar a situação?

O estoque atenderá as demandas durante todo o mês de abril.

Quando acredita na retomada das operações?

A decisão sobre retomada das operações será da Direção e Conselho de Administração da Tramontina, em conjunto com as autoridades da saúde e governo.

E o que o sr. prevê para este ano em termos de desempenho da sua indústria?

Há uma grande incerteza que permeia este momento, mas a Indústria tem capacidade de rever todos os processos, de forma a tornar suas atividades mais dinâmicas e produtivas, sem abrir mão da inteligência e força humanas.

Está negociando com entidades governamentais para amenizar os prejuízos neste período de desabastecimento?

Semanalmente, o Comitê de gerenciamento de crise se reúne internamente para atualização e novas definições. A negociação com entidades governamentais pode ser uma alternativa futura, de acordo com o andamento das coisas. Tudo ainda é muito incipiente. Mas estamos atentos e seguindo as normas e orientações.