UM DIA ESPECIAL PARA AS MULHERES

Dia 8 de Março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Inspirado pelas lutas femininas por melhores condições e igualdade com relação ao trabalho e direito ao voto. Merecedoras de todas as conquistas que obtiveram, as mulheres vêm garantindo seu empoderamento e espaço na sociedade, com muita luta e de forma digna. Eis alguns exemplos de empresas que têm preocupação com o trabalho feminino.

IFC/COBRECOM  

Em comemoração ao Mês da Mulher, a IFC/COBRECOM empresa fabricante de fios e cabos elétricos, programou ações para parabenizar as funcionárias de suas duas unidades em Itu/SP e Três Lagoas/MG.

O objetivo da empresa é mostrar a importância da mulher na sociedade e no quadro de colaboradoras da IFC/COBRECOM. Para celebrar a data, as funcionárias degustaram café da manhã e receberam um presente bastante especial.

“As mulheres são muito importantes e desempenham um papel fundamental na IFC/COBRECOM e essa homenagem é mais que merecida”, afirma Rafael Verrone Ruas, diretor da empresa.

Já Denise Bonanni, gerente administrativa da IFC/COBRECOM, ressalta que o papel da mulher no mercado de trabalho cresceu consideravelmente nos últimos anos, sendo que a mulher moderna tem diversos papéis e a cada dia se reinventa.

Segundo ela, as mulheres que optam por seguir e crescer numa carreira profissional devem ter confiança de seu papel e da força que precisam ter para buscar o seu espaço.

“Hoje as mulheres possuem altos cargos em grandes empresas, tem participação significativa no mercado e, para chegarem lá, tiveram que se empenhar e com muito esforço mostrarem suas competências. E buscamos, sempre, aproveitar melhor o potencial de cada uma dessas mulheres”, afirma Denise.

Schneider Eletric

A Schneider Electric, líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação, reforça, no Mês da Mulher, seu compromisso de contratar talentos femininos e anuncia que 100% dos seus presidentes de países aderiram aos sete Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs).

Considerando os países da América do Sul em que a Schneider opera (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Peru e Equador), são mais de 50 vagas, e a empresa faz questão de deixar claro seu interesse em atrair mulheres para o staff, especialmente em Engenharia e Tecnologia. Na região, as mulheres correspondem a 35,7% do total de colaboradores, mais do que em 2018 (33,5%), e a 43,5% das novas contratações, acima da meta estipulada (40% até 2020). Mais: cumprindo a meta anunciada exato um ano atrás, a companhia zerou a diferença salarial entre gêneros em cargos semelhantes na América do Sul em 2018 – há, inclusive, um budget dedicado a sanar eventuais novas ocorrências.

Pesquisas apontam que, no geral, mulheres ficam mais tempo estudando, mas têm menos oportunidades de alcançar posições de liderança. Quando se trata de Ciências Exatas, o déficit de mulheres é ainda maior, e poucas acabam ingressando na indústria. “Nosso esforço é para mudar essa realidade, até porque a Quarta Revolução, a IoT (Internet das Coisas) e mais fortemente a IIoT (Internet Industrial das Coisas) exigem habilidades e profissionais diferentes”, pondera Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para América do Sul. Estudos mostram que, quando grupos formados por pessoas com gênero, origem, experiência e formação distintas trabalham juntos, há aceleração da inovação, maior engajamento dos colaboradores e melhor resultado econômico.

Em 2015, a Schneider Electric se tornou um dos dez defensores corporativos do Impact 10x10x10, da ONU Mulheres, um grupo de empresas, universidades e governos que atua em políticas de gênero. De lá para cá, dezenas de milhares de colaboradores assinaram a petição on-line e juntaram-se ao movimento #HeForShe, programa da ONU Mulheres e do Pacto Global que incentiva homens e meninos a agir contra as desigualdades negativas enfrentadas por mulheres e meninas. Além disso, a companhia é, desde 2016, signatária dos WEPs – agora com o envolvimento de 100% dos seus presidentes de países. A iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global traz um conjunto de orientações para que as organizações ofereçam oportunidades iguais a eles e elas.

“A equidade de gêneros deve estar na agenda do CEO. Jean-Pascal Tricoire, nosso presidente e CEO global, que é um grande embaixador das nossas ações sociais e integra a diretoria do Pacto Global das Nações Unidas, está fortemente envolvido em programas e metas relacionados a esse tema. Líderes em nosso nível devem seguir seu exemplo; na verdade, ele garante que toda a liderança faça o mesmo”, declara Segrera.

Programas para o público interno

Em 2012, a Schneider Electric deu início à sua estratégia global pela diversidade e inclusão, com e-learning para gender balance. Até hoje, 2 mil pessoas já fizeram esse webcurso. Em 2015, outro importante passo foi dado: treinamento de viés inconsciente. Por atividades interativas e simulações, a empresa ajuda as pessoas a identificar preconceitos ocultos e a detectar situações em que o viés influencia a tomada de decisão e prejudica a organização, os colaboradores, os negócios e a sociedade em geral. Cerca de 100 altos executivos da América do Sul viveram essa experiência, e, nos próximos anos, todos os colaboradores serão treinados presencialmente e terão a versão digital disponível.

“Homens e mulheres, é claro, têm características distintas e complementares, mas devem receber as mesmas oportunidades de desenvolvimento. Isso é inquestionável. Sou pai de cinco meninas; eu mesmo não só desejo, mas também trabalho para um futuro em que as discussões sobre habilidades, talentos, promoções e rendas passem longe da questão de gênero”, afirma Rafael Segrera.

Há outros programas a favor da cultura diversa e inclusiva. É o caso da Mentoria: colaboradores homens e mulheres trocam experiências, conhecimentos e pontos de vista, sempre com o intuito de apoiar o crescimento profissional de mulheres talentosas. Também são desenvolvidos programas de contratação e de acesso a cargos de liderança que envolvem mulheres, LGBT, raça e gerações.

Vale mencionar ainda que a companhia possui políticas de licença maternidade e de acompanhamento de gestantes. Há um planejamento de atividades – que inclui flexibilização da jornada e home office – antes e depois da licença. Por fim, a Schneider tem um programa de Responsabilidade e Ética que garante uma maneira segura de os colaboradores denunciarem discriminação, assédio ou tratamento injusto.